“Tá legal”, disse eu. “O problema é que estamos aqui, abaixo das nuvens, onde tudo é gelado, cinzento e úmido.”
“Você não tem imaginação? Pegue o seu avião e voe até onde o sol brilha!”
“A minha imaginação vai ficar quentinha, mas o meu corpo ainda estará com frio.”
“Então vem aqui que te dou um abraço.”
Pronto. Nem precisei de avião. O abraço me elevou até as nuvens e mais alto ainda. O sol brilhou muito quente, muito luminoso, tornando tudo mais belo, mais vivo, mais colorido.
(Era lá que eu queria estar agora.)
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