Quando os outros voltaram fizeram com que ela revertesse a reforma; afinal, entre outras coisas, era um absurdo abóboras nascendo em árvores. Já pensou você sentado sob uma árvore lendo um livro e de repente uma abóbora cai na sua cabeça?
A única novidade mantida foi o apito do leite ao ferver, porque a Tia Nastácia gostou da facilidade.
Essa história me faz pensar em como seria bom podermos fazer reformas sem ter os empecilhos da fria lógica e da crua realidade a nos impedir.
Tudo isso para dizer que - muito emilianamente - eu sei como resolver os problemas do mundo. A ideia é simples: conectar todas as mentes humanas, de maneira que o prazer de um passe a ser o prazer de todos, e a dor de um também passe a ser a dor de todos.
Dessa forma, para que todos pudessem ser felizes, todos teriam que ser felizes.
O egoísmo humano faria com que todas as infelicidades fossem prontamente rastreadas, identificadas e solucionadas. Só assim o conforto geral seria preservado.
Infelizmente não vivemos no Sítio do Pica-Pau Amarelo, então essa reforma não é possível.
Só resta mesmo seguir aquele antigo conselho: amar ao próximo como a si mesmo. Complicado...
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